quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Uma noite pela ilha

Pelo menos uma noite eu teria que me divertir nessa ilha e seria essa noite, estava decidido. Troquei de roupa depois de um banho relaxante, escolhi uma roupa e arrumei meus cabelos que parecia perfeito para o lugar. Liguei para o serviço de táxi local para me pegarem em meia hora. Ultimo retoque feito desci a escada e fui em direção à porta.

- Aonde vamos?
- Sinceramente você eu não sei, mas eu estou indo conhecer a noite na cidade. – Respondi malcriadamente. Segundo a Lana é ruim, porém eu estava disposta a arriscar.
- Vou me trocar e eu vou com você.
- Sei me defender e n... – Ele me deixou falando sozinha – Odeio que façam isso comigo.



Sai apressadamente pela porta e esperei desesperadamente que o táxi chegasse antes do carrapato do Devin resolvesse mesmo vir atrás de mim e deu certo. Cheguei em pouco tempo em um lugar chamado “Local Quente” só se for quente pelo sol já que estava deserto. Fiquei decepcionada ao ver o lugar tão charmoso vazio.
- Um ótimo lugar para ficarmos a sós – Claro que nem precisei virar para conhecer a voz do meu amigo logo atrás de mim.
- Como me achou aqui? Perguntei sem me virar.
- Igual nos filmes. Disse ao motorista: Siga aquele taxi... Sabe como é, né? – Bem assim não da pra ficar e antes de sair dessa ilha tenho que ter uma conversa séria com ele.


Estava dando meia volta quando chegaram alguns homens que vieram nos cumprimentar. Claro que fomos reconhecidos e um pediu licença e se dirigiu ao bar – Era o que talvez eu precisasse, uma bebida... Fui até ele
- Andrea Montez eu posso preparar algo para você beber?
Fiz o sinal com o indicador e ele se aproximou – Puxei seu rosto mais próximo para que não precisasse falar muito alto alguém estava atento demais aos meus gestos.
- Poderia, por favor, fazer uma bebida para mim? Algo forte, por favor. –
Foi engraçado perceber que o homem se arrepiou ao meu toque. 


Fui rodeada por eles e todos estavam bebendo e eu contando algumas coisas sobre o mundo do cinema apenas o Devin mantinha certa distancia com cara de poucos amigos e atento como um cão de guarda. Estava começando a me irritar seriamente com ele mesmo assim não iria me preocupar com isso agora.
Peguei só mais uma bebida – a última dos meus planos dessa noite e ficaria ali só mais um pouco, já estava ficando entediada principalmete com o loirinho que era o mais tagarela de todos.



Devin cansado de ficar naquele lugar pediu licença para os rapazes que sairam de perto.
- Hora de voltarmos pra casa, está ficando tarde e já esta bebendo mais do que deveria.
- Pode deixar que eu sei me cuidar, pode ir embora e me deixar aqui que eu volto sozinha.
- Vou te esperar lá fora, não vou te deixar aqui sozinha depois de ter bebido – E desceu – Que graça eu tenho um guarda costa particular, não é um amor? <3
Pior que eu não posso mesmo beber ainda mais em um lugar desconhecido e com pessoas desconhecidas. Minha cabeça já estava começando a dar voltas.
Dei tchau para o pessoal e desci com a mão apoiando no corrimão. Alguns passos depois ele estava ali parado e impaciente. 



Ele chamou o táxi e logo estávamos de volta à mansão. Meu estômago estava embrulhando e minha boca estava com um gosto estranho daquela bebida forte que eu não tinha noção do que era. Passei correndo para a cozinha e fui beber um suco ou algo para ver se aliviava a sensação. Logo ele estava ali novamente e retirou o suco da minha mão.
- Ei me devolve! – gritei com ele.
Antes que terminasse de raciocinar ele colocou a mão direita embaixo do meu braço esquerdo e me virou sem sua direção.
Nesse movimento minha cabeça voltou a girar.
- Devolvo sim, mas antes eu preciso fazer uma coisa e não da mais pra aguentar. Espero que não fique brava ou chateada e já que faz questão das desculpas então desculpe-me por isso. Ele inclinou sobre mim e começou a beijar meu pescoço.
- Melhor me soltar Devin...




Ele não me obedeceu e com a sua mão esquerda pegou minha perna por trás e deu um impulso que me fez sentar no balcão.
Ele deslizou sua mão que estava na minha perna mais pra cima e me puxou de encontro ao seu corpo. Não sou inocente e sabia até onde ele queria chegar e quando tentei sair ele me puxou para que me corpo inclinasse de encontro ainda mais a ele e levantou seu rosto e me beijou. Nem de longe parecia aquele beijo que ele me deu durante as filmagens ali não tinha plateia e ele se sentiu mais a vontade de dar um beijo mais abrasador. Afastei devagar segurando seu rosto.
- Está feliz? Não vai dar pra continuarmos amigos você agindo desse jeito. Por favor, pare de me seguir e não me dirija mais a palavra. Dessa vez eu falei com calma, mas tenham certeza que quando eu falo assim é bem pior do que quando grito