quinta-feira, 25 de julho de 2013

Então vamos lá

Já em Bridgeport antes da hora marcada eu já estava arrumada a espera do Chris. Nem percebi o Miguel se aproximando por trás.
- Tem certeza que quer ir? Pensei que estava feliz apresentando o programa em Sunset Valley e não quisesse mais fazer filmes. – Ih... Nem precisa conhecer tão assim o Miguel para saber que ele não está contente com isso, que ele não gosta que eu atue não é segredo para ninguém.

- O Chris prometeu que esse não é nada parecido com o que já tenha feito antes, fica tranquilo.  – Senti o suspiro pesado dele no meu pescoço, ele não vai gostar de qualquer forma se a minha resposta for positiva. 



Quando o Chris chegou ele foi comigo até o portão e não fez questão alguma de parecer simpático. (espero que o Chris não tenha notado)
- Boa viagem amor – ele me deu um beijo antes de entrar no carro – Não se esqueça de me ligar quando chegar, eu vou ficar esperando.
- Pode deixar querido, assim que chegar lá eu te ligo. – Não gosto de deixar minha família para trás, mas parece que vai ser divertido e se não for eu volto no dia seguinte sem pensar duas vezes. – Saímos de carro deixando um marido emburrado para trás



- Tem certeza que eu vou gostar do lugar Chris?
- Absoluta Deka, e vai gostar da história do filme, a equipe fez uma programação de tudo de mais legal na ilha e temos certeza que vai amar, fiz questão de ser seu guia e vou te explicar tudo que precisar ou quiser saber. – Olhei de relance para ele e ele parecia confiante no que falava e com isso fiquei mais sossegada, Vou apenas relaxar e tentar curtir o momento.



Ele estava certo, realmente não era tão longe como da outra vez e a surpresa dessa vez foi chegar lá e encontrar a lancha e não ter ninguém para pilotar a embarcação.
- Vem Deka eu te ajudo a subir – Ele veio me estendendo à mão para me ajudar.
- Mas quem vai nos levar a ilha? Não vejo ninguém aqui...
- Eu, e nem faça essa cara de preocupada, tenho licença para pilotar a um bom tempo – Se é assim fiquei tranquila e não demorou muito para avistamos o Resort.



Acomodaram-me em um quarto de muito bom gosto, parei um instante para observar melhor e em seguida corri para tomar um banho e trocar a roupa para uma mais leve já que o dia estava bem quente, quando cheguei perto da janela a brisa que soprava do oceano era magnífica.
Logo fiz a ligação antes que me distraísse.
- E então, fez uma boa viagem? Gostou do lugar? – Deu para perceber que ele queria mesmo era me ouvir dizer que o lugar era chato e que estava disposta a voltar para trás na mesma hora, mas fiz exatamente o oposto.
- Mi você não vai acreditar, o lugar é maravilhoso! Aposto que você e as crianças vão adorar passar uns dias aqui.


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Agradecimentos ao meu amigo Christopher que cedeu as duas últimas fotos dessa atuh e as muitas outras que farão parte das atualizações seguintes enquanto estiver na ilha.   ;)


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Aceitar ou não aceitar? Eis a questão

Estava saindo de um estacionamento do Shopping com alguns brinquedos para as crianças quando meu celular tocou. Tateei dentro da caixa tentando encontrá-lo, porém foi em vão. O celular não dava trégua. – Será que aconteceu algo em casa?



Parei o carro no mesmo instante e consegui encontrar no meio da bagunça, quando olhei no visor vi quem era o insistente, havia um tempo que não falava com o Chris, deveria ser algo importante.
- Olá meu amigo cheiroso! – Cumprimentei-o da mesma forma descontraída de sempre de que nos falamos pela internet.
- Oi Deka, tem um tempinho pra conversar comigo agora? Mas se estiver ocupada eu ligo mais tarde.
- Não Chris, que isso, pode falar – eu fiquei curiosa o porquê da ligação do meu amigo naquela hora, geralmente ele esperava pela noite para ligar ou conversarmos on-line – Algum problema?



- Não Deka, é que tenho um convite pra te fazer e achei melhor ligar. Desde que comecei a escrever um roteiro novo eu pensei em você como protagonista. Por favor, eu sei que você disse que se manteria afastada das telas do cinema por um tempo indeterminado, mas não faria isso pelo seu amigo? Fiquei encarregado de te convencer.
- Mas Chris... – Como dizer a ele que eu não queria voltar ainda? Todo aquele assédio da imprensa me envolvendo em romances inexistentes e tirarem a privacidade dos meus filhos não estavam nos meus planos. Bem mais ele tinha que entender – Desculpe, eu não posso.



- Não aceito recusa sem antes ouvir um pouco sobre o filme, só me dê alguns minutos da sua atenção – Tá bom, que seja, parei para escutar. – É um filme mais voltado para aventura em uma linda ilha – Ilha? De novo?! Eu pensei já apavorada lembrando-me dos dias que passei longe da família logo depois do nascimento do Heitor e toda confusão depois envolvendo o Devin.
- Eu te levo lá para conhecer um pouco no final de semana e aposto que você vai adorar a ideia quando ver o lugar e todo projeto envolvido, e não é longe. Por favor!
- Está bem Chris, mas só vou por ir mesmo, não estou aceitando nada ainda.



- Tenho certeza que vai gostar de tudo quando ver do que se trata e o local... Tudo maravilhoso, quem sabe você até queira voltar depois com a família? Aposto que até as crianças vão adorar o lugar quando conhecerem.  – E com você dizendo sim vou ganhar a aposta com o careca do Stanley, ele duvida que eu convença você a aceitar.
- Você é um cachorro mesmo, querendo ganhar à minhas custas?!
- Aceitando nós dois iremos ganhar Andréa, pode apostar, não vai se arrepender.  Vem pra Bridge e saímos no sábado pela manhã, vai ver, não é longe.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Um dia muito agradável

A Mei foi muito gentil (e corajosa) em se oferecer para ser minha primeira cobaia no outro dia logo pela manhã depois da meditação orientando-me aonde deveria colocar mais ou menos pressão nas mãos, enquanto os homens treinavam mais um pouco e as crianças dormiam.



 Eles demoraram no treino o tempo suficiente para tomarmos um banho e nos arrumar. O Miguel foi correndo para o banho e o Lamarca foi interceptado pela Mei.  
- Pronto, assim fica mais fácil, vou te mostrar em outra pessoa e assim pega mais fácil às instruções. – Meu amigo não se opôs ao convite e logo voltou para ser espancado por mim. – Ela começou me mostrando onde eu poderia pressionar mais e os movimentos das mãos, confesso que olhando não estava certa que me lembraria de tudo, mas eu tentei e acho que estou pegando o jeito.



Perto da hora do almoço fomos fazer um tour pela cidade e parando em alguns locais agradáveis, fomos a um restaurante – que tivemos que sair quando mal havíamos terminado já que começamos a chamar atenção das pessoas que passavam e acabavam parando. Por último seria a parte mais divertida, pelo menos as crianças não viam a hora de ir – o parque.



 Chegamos e as crianças saíram em disparado – não muito disparado assim considerando a velocidade do Heitor – e só parando quando ele hesitou sem saber qual a bobagem que queria pegar ao certo.  Ficamos por ali mesmo esperando que voltassem curtido o sol e a leve brisa que soprava.



Depois da barriguinha cheia não demorou muito para que batesse o famoso soninho do Heitor de depois do almoço. Sentei a sobra de uma árvore com ele no colo enquanto a Alice ia com a Mei em busca de um sorvete, sinceramente a Alice deve ter estômago de avestruz para comer tudo que aparece e não fazer mal algum.  – Os homens estavam combinando de uma partida de futebol  e a mim só sobrou mesmo admirar a bela vista enquanto o Heitor dormia em meus braços