Após o final das gravações na ilha estava oficialmente
morando junto com o Chris e por muitas vezes fomos flagrados trocando carinhos
e demonstrações de amor. Não era nada escondido então com o passar dos dias foi
perdendo a graça para esses paparazzi e aos poucos foram nos deixando em paz.
Cada dia ele faz questão de demonstrar seu amor seja cozinhando para mim,
falando sem parar o quanto me ama e o quanto sou especial.
Decidimos que Bridgeport não era o melhor lugar para
ficarmos, queríamos recomeçar em um lugar novo e ainda desconhecido, talvez um
pouco em cada lugar, não sabíamos ao certo, iríamos apenas passear de cidade em
cidade até acharmos esse lugar especial. Antes de sair dali primeiro ele
planejou uma surpresa para mim e para provar que havia mesmo mudado e que eu
não era “apenas mais uma na sua lista” como eu sempre falava para ele reuniu alguns
de nossos amigos para até onde eu sabia que seria uma despedida de Bridge e me
pediu em casamento. Sim, fiquei surpresa, mas fiquei na verdade foi
extremamente feliz.
Antes de sair da cidade o Miguel veio para Bridge com as
crianças e pude leva-las para dormir na casa do Chris que já tem um lugar só
para eles. Durante a tarde fomos passear na Esplanada das Borboletas que estava
incrivelmente florida e cheia de novos habitantes, alguns até estranhos. A
Alice ainda não estava muito a vontade, mas aos poucos ela ia se entendendo com
o Chris. Heitor muito fofo, meu príncipe, estava cada dia mais lindo e esperto ficava
perseguindo os bichinhos no chão.
Antes de voltarmos pra casa enquanto conversávamos a Alice
me surpreendeu ao dizer. “– amanhã à noite vamos com o papai e uma amiga dele
jantar na casa do vovô – ele diz que é amiga, mas não sei não...” – Então o
Miguel tinha voltado às pazes com o seu pai e iria jantar lá com uma “amiga”? O
problema do velho deveria ser eu mesmo. Sorte pra eles o velho gostar dela, pra
mim o importante é que ela, seja lá quem for, trate meus filhos bem.
Entre as coisas mais improváveis de se acontecer a mais
improvável de todas foi o casamento da Lana. Pois é, o bruxo conseguiu aquietar
minha amiga, Agora passa a assinar Sra. Lana Owen, e que venham os seus
bruxinhos remelentos *o*
Domingo também seria nossa última noite em Bridgeport as
malas estavam arrumadas, nesse dia eu estava me sentindo exausta, sim essa era
a palavra certa, um cansaço incomum, como se tivesse me esforçado mais do que o
normal, o que não era o caso. Acordei no meio da noite e fui correndo para o
banheiro, escoltada pelo Chris que deve ter acordado quando me levantei. Meu
estômago não parava de revirar e um mal estar que me lembrou de algo que já
havia passado por duas vezes... Mas não poderia ser e aposto que nunca havia
passado isso pela cabeça dele. Pensei comigo mesma e me acalmei “Deixa de ser
boba, sem chance de ser isso”.
- Hey, o que foi gatinha? – Ele perguntou preocupado
enquanto eu esperava para ver se meu estômago parava de revirar.
- Nada Chris, não foi nada, devo ter comido algo que não me
fez bem, só isso, vamos voltar para a cama.
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Aos meus amigos que me acompanharam até aqui só tenho muito
que agradecer. Obrigada a minha best Lana, que me incentivou desde o começo, a
Mita por ter tido paciência comigo e me socorreu construindo a minha casa de
Bridgeport, A Sam agradeço por nos abandonar (cachorra) e aos meus leitores
anônimos, obrigada pela companhia.
Aqui chega o fim deste blog, mas novidades estão por vir... <3