- Não precisa cobrar, eu sei...
Mas precisamos de alguém de confiança no dojô e o Will por mais que não tenha
gostado muito de ficar pra trás dessa vez, prometemos a ele que poderá ficar
uma semana toda aqui se ele quiser e vocês concordar. – Explicou a Mei assim que olhei na rua
esperando que ele aparecesse de repente atrás deles.
- Olha só como você cresceu –
Disse espantado – Fiquei tanto tempo sem aparecer que agora já nem sei mais se
tenho ainda aquela minha namorada de pano de dois anos atrás. – Fingiu uma cara
de desapontamento.
- Sinto muito tio, mas a fila
anda – ela sorriu depois de um tempo e pulou no seu pescoço e lhe deu um abraço
apertado.
Um sábado que teria tudo para
ser como de sempre transformou-se em um dia muito especial com os nossos amigos
na cidade. Levei a Mei para conhecer o meu lugar favorito na cidade que ela
pudesse descansar a mente e abusei da sua boa vontade para que ela me
instruísse para que eu conseguisse trabalhar melhor minha meditação. Ela disse
que me ajudaria com minhas habilidades com a massagem de relaxamento, desde que
voltei das filmagens na ilha à quase três anos atrás mal pratiquei.
Os homens ficaram treinando em
casa mesmo já que não precisavam de silêncio para isso e a Alice preferiu
assistir eles lutarem a tentar aprender meditação, pelo que o Miguel disse ela
pareceu bastante interessada em aprender artes marciais também. – Quem mais tem
a sorte de serem amigos de professores de artes marciais que atendem a
domicilio?
- Papai o senhor deveria
impedir a mamãe de tentar cozinhar, não queremos comer nada temperado com
sangue, viu o tamanho da faca que ela está segurando?
- Deixe-a tentar meu bem, qualquer
coisa te levo pra comer um hotdog ali no carrinho de lanche. – O Miguel disse
debochando.
- Eu acho que deveriam dar mais
créditos a ela – Mei disse sem tirar a concentração do que estava fazendo – Ela
está pelo menos tentando. – Pelo menos uma ao meu favor.